METÁFORA E ZUMBIS
Talvez seja uma figura de linguagem bem humorada sobre existencialismo e crença. Não tão longe da canção "The Dead don't Die" de Sturgill Simpson, country que dá nome ao título do filme nada convencional vindo de ninguém mais ninguém menos que Jim Jarmusch (Only Lovers Left Alive), cuja assinatura são produções ímpares e abstratas.
Na pacata cidade de Centerville em uma ronda costumeira do xerife Cliff e seu oficial Ronald, partem para um evento esporádico, outro roubo de galinha do fazendeiro Miller (Steve Buscemi), na volta da ocorrência Cliff e Ronald notam algo diferente, não estava escurecendo apesar do horário. No elenco temos Bill Murray como o Xerife Cliff, Adam Driver (Ronald), Danny Glover, Tilda Swinton como a estranhissíma Zelda, Steve Buscemi, Iggy Pop, Selena Gomez, entre outros rostinhos bem conhecidos.
Se você odeia zumbis como eu (risos) vai encarar o longa até o final por outros elementos como dar crédito ao elenco e na comicidade que vai se criando astutamente apesar das mortes serem até muito brutais, culpa da invasão dos malditos zumbis, são sempre eles. Porém há uma cena que muda tudo, um fato é crucial para dar sentido à interrogação de cenas um tanto apáticas.
Será que não agimos feito zumbis em algum momento? Será que não raciocinamos direito? Estamos tão atentos ao que está acontecendo na tela do celular e não notamos a vida ao nosso redor, a simplicidade de olhar e querer enxergar. Talvez os zumbis sejamos nós mesmos!
Que a força esteja com você!
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