Ama-me
Ama-me com o mesmo ardor de outros tempos
Com a mesma aura de plenitude e encanto
Não com pesar, mesmo que te acolha o pranto
De um desamor causando teus tormentos
Ama-me como um pássaro em liberdade
Refletindo
nas asas os raios do sol
Num clarão
de vida, meu eterno arrebol
Onde
mora constante a felicidade
Não
me deixes assim tão abandonada
Levanta-me
das trevas, leva-me ao paraíso
Mais que tudo nesta
vida, é de ti que preciso
Nada
mais desejo, só quero ser tua amada
Como se eu fosse a
única em tua existência
Uma semente, uma
flor, pequena e indefesa
Que precisa de
cuidados e as vezes surpresa
Vive por ti, e em ti, como tua consciência
Nada mais te peço, nem quero por engano
Que me ames por piedade ou mera cortesia
Pois nada mais no mundo causa mais agonia
Que um amor antes
de nascido, é derrotado:
Como um ser profano!
belíssimo!
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