A
escravidão no Brasil
Uma
violenta e desumana escravidão que existiu por mais de 300 anos, responsável
pela escravidão de milhões de indígenas e africanos. No Brasil a escravidão foi estabelecida por
volta de 1530, quando iniciada a colonização implantada pelos portugueses.
A
princípio com os nativos de nossa terra, entre os séculos XVI e XVII, depois
sendo gradativamente substituída pela escravidão dos africanos, que chegavam no
Brasil pelo “tráfico negreiro”.
A
escravidão no Brasil foi muito cruel. O número de africanos trazidos foi tão
grande, que a imagem do trabalhador escravo em nosso País, associou-se com a
cor da pele do africano. Um sintoma evidente de racismo, já estava por trás da
instituição da escravidão.
Vale
lembrar que a escravidão se originou com a escravidão dos Indígenas, também
disseminando preconceito também a esse grupo. Um reflexo direto disso foi a
redução populacional desses povos, que de milhões de habitantes, no século XVI,
passaram para cerca de 800 mil, segundo o IBGE.
A escravidão tinha a finalidade de que esses trabalhadores, fizessem os serviços “braçais” e outros de servidão, como trabalhos na lavoura, domésticos, onde seus feitores e senhores poderiam dispor a qualquer momento. É bom lembrar que as mulheres, além de escravas, também eram amas de leite, confinadas como amantes de seus donos, e procriadoras.
A
lei proibindo a escravidão indígena foi gerada em 1570, após pressão dos
jesuítas contra a escravização dos indígenas, que poderia gerar inúmeros
problemas jurídicos para os colonos que não os escravizavam em caso de “guerra
justa”. Apesar da lei em vigor, os índios continuaram a ser escravizados,
sobretudo em locais que a economia não era tão próspera e a quantidade de
africanos enviados era pequena. Os indígenas eram chamados “negros da terra”,
eram também” três vezes mais baratos” que um escravo africano. O valor de um
era índio em 1570, era de 7 mil-réis, de um escravo africano 20 mil-réis. Nessa
época era necessário que um escravo africano trabalhasse de “13 a 16 meses”,
para que o seu senhor recuperasse o valor gasto.
A abolição
Em
13 de maio de 1888 foi sancionada, “a abolição da escravatura no Brasil”. A 131
anos, senadores aprovaram o fim da escravidão no Brasil. Uma data odiada pelos
escravistas, criticada por setores do movimento negro, abandonada pelo
currículo escolar., 13 de maio dia da Abolição da escravatura no Brasil. Em
apenas cinco dias em tramite na Câmara do Senado do Império do Brasil, onde
aprovaram o projeto de lei que extinguiu por completo a escravidão: A Lei
Áurea.
Em
3 de maio de 1888, a princesa Isabel de Orleans e Bragança. Exercendo a
regência pela ausência de seu pai, o imperador D Pedro II (estava fora do
Brasil), abre o ano parlamentar com um discurso que pedia o fim da escravidão.
Em 8 de maio o ministro da Agricultura, Rodrigo Augusto da Silva, envia o
projeto de abolição da escravatura ao Parlamento. No dia 10 de maio, o texto é
aprovado pela Câmara dos deputados, e no dia 13 de maio, pelo Senado. No mesmo
dia, a lei foi sancionada pela princesa. Tudo em regime de urgência. Após a
sanção da lei pela princesa Isabel, afirmou que isso causaria o fim do Império.
Os
escravagistas afirmaram: “A Senhora acabou de redimir uma raça e perder o
trono”.
Joaquim Nabuco, deputado, diplomata e antiescravagista, por sua vez, relatou em seu livro O Abolicionismo”: que os fazendeiros escravistas prejudicados com a abolição, se tornaram inimigos do Império, passando a defender a República.
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