Nos
lúridos grilhões das horas,
No
ensejo algente,
Onde a
dolência abarca as minhas laudas,
Sob o
luar plangente.
Anelo
inumar meu ser no seu suspirar,
Esmaecer
em seus braços,
Seu
langue cenho oscular,
Silenciar
seus cavos desvarios.
No
estrépito dos seus lábios errar,
Pelo
seu níveo estofo carnal, meu beijo flanar,
Sofrear
a dorida existência, ao te fitar.
Embalde,
em um átimo do sonhar,
Esquecer
da atroz realidade, no fulgor do seu olhar,
E no
tempo de Kairos, meu íntimo lançar.
Em
XXVIII de outubro de MMXX. E. V.
Dies
martis.
Marvyn Castilho.
Digníssimo amigo, poesia que encanta, aviva e enobrece a alma.
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