Nosso destino dessa vez foi o aconchegante Município de Santo Antônio do Pinhal, localizado na Serra da Mantiqueira a 1000 metros de altitude. A paisagem serrana até a chegada na cidade deslumbra pela altura, os picos e a vegetação nativa abraçavam as pistas rumo a cidade, e o anseio pela chegada só aumentava.

O clima romântico está até no nome da pequena cidade, Santo Antônio, um dos santos mais casamenteiros que conhecemos. E não é por menos, andando pela rua Governador Carvalho Pinto encontramos a fonte de Santo Antonio. A crença pelo santo está estampada na imagem feita em azulejos e até nos portões da fonte, vimos inúmeras fitas enlaçadas e cadeados como é o costume também dos apaixonados que visitam Paris e deixam cadeados e fitas de promessas de amor eterno na Pont Des Arts que atravessa o rio Sena. É muito amor gente e não precisa ir para a Europa não rs 


As ruas são encantadoras, o comércio é cuidadosamente preparado para receber seus visitantes. Há vários pontos de artesanato espalhados, em meios aos restaurantes e lanchonetes. Quando sair para passear as opções são diversas também, você não pode deixar de fora do seu roteiro, o belíssimo jardim dos pinhais e a estrada para o morro agudo.

Se você estiver a fim de tomar um café e ar fresco não pode deixar de passar na cafeteria, lá além de proporcionar uma tarde agradável com uma vista incrível da serra, o local também oferece aulas de cerâmicas para quem estiver interessado em aprender um pouquinho.






Christopher Lambert é Fred, o chantagista.

  Um homem rouba informações pessoais de uma herdeira e busca refúgio dentro de uma estação de metrô.



AZUL SOLITÁRIO 

Em "Subway", o azul não é a cor mais quente. Ele não se apresenta somente em objetos, mas também em filtros. Afim de expressar a quietude de um pensamento ou até mesmo a depreciação sobre tudo ao seu redor.


E NO MEIO DO VERMELHO TINHA UMA CANÇÃO

A cor dos apaixonados, na paleta vibrante do imediatismo vai ter vermelho. Por aqui vemos nas sinalizações expressivas, a escolha entre dois caminhos a seguir, ou contemplar o silêncio da dúvida e tocar uma canção antes de decidir qual rumo tomar.  

Richard Bohringer é o florista

AMARELO INSTROSPECTIVO

A cor do movimento, da energia e divnamismo. Aqui temos o plano amarelo como uma espécie de fuga do movimento. O personagem se esconde e busca opções fracassadas para que não seja pego pelos seus perseguidores.

Jean-Hugues Anglade é o patinador 


 












Por trás da máscara o sorriso escondido

Muitas vezes esquecidos por trás da máscara

Amigos perdidos destituídos da vida

Infalível e esquecida por trás da máscara

Dois anos se passaram desvalidos aos humanos

Enciumados de outros tantos anos

Por trás da máscara por amor redimidos

Mesmo oprimidos compelidos a lutar

Por trás da máscara continuando

Sem esquecer que unidos

Não seremos vencidos

Ainda somos nós não estamos sós

Ainda há esperança por trás da máscara.


Ivete Rosa de Souza




Talvez não seja uma sensação ímpar, uma espécie de paz espiritual deixar o celular de lado e permitir-se ouvir somente a musicalidade da chuva. Um sorriso é inevitável. O relógio marcava quase sete da noite, as luminárias ao longo da rua e a nobre chuvinha decidiam a aquarela da noite. Para um bom observador a simplicidade daquela ocasião brindava um dia turbulento. Ouvir a noite chuvosa fez repousar o corpo exausto e a mente corriqueira. 


Eu vigiava cada detalhe da janela de casa, o asfalto molhado, algumas pessoas andando depressa na tentativa de esquivarem da chuva ou até caminhando lentamente sem se importarem em molhar-se. E eu na janela na companhia da minha pequena gatinha Lucíola olhavamos atenta aos movimentos.  Esses instantes de relaxamento e contemplação são terapêuticos, naturalidades assim passam despercebidas, vivemos sempre correndo, olhamos para tudo sem enxergar nada. 


Quanto descanso para um breve instante, porém meu celular que esqueci em algum canto da casa começou a chamar, o toque era uma simples canção de uma voz querida, a música que estava tocando era "Le grand sommeil" de Etienne Daho, um toque personalizado da minha mãe. Ao invés de atender rapidamente, cantarolei alguns versos. Depois atendi a chamada, minha mãe havia ligado para me desejar bom descanso e dar beijinhos de boa noite. Finalizei a chamada e agradeci por mais esse dia que havia se encerrado. E cantando os trechinhos de "Le grand sommeil" lembrei de um termo bonito, gratidão, o que costumeiramente os franceses chamam de reconhecimento, "Reconnaissance".


Todas as leituras que me foram apresentadas nos anos escolares fomentavam ainda mais a minha voracidade de ler e ler mais, sempre. Desde as primeiras leituras lúdicas, entre finais felizes e amores eternos, aos meus adoráveis contos de horror e de fantasia, "Xisto e o Pássaro Cósmico" foi amor a primeira vista. 

Xisto e o Pássaro Cósmico ✨


Após o aparecimento de uma misteriosa e belíssima ave azul que cantava em fá sustenido na cidade, coisas estranhas começaram a acontecer, tudo a partir do dia em que um disco voador que atravessou a atmosfera e assombrou todos os pesquisadores do Observatório Astronômico.

"Algum tempo depois surge um aparelho riscando o céu em zigue-zague e alta velocidade. Tratava-se de uma espécie de disco voador fosforescente e de grande beleza. O engenho, após algumas evoluções, parou de repente e espatifou-se no mar."

A leitura é bastante dinâmica, com descrições clássicas de pura química orgânica e biologia. Diálogos bem-humorados e raciocínios elaborados para o público infanto-juvenil. O livro todo é fantasioso, o grande dilema do pássaro cósmico vai se revelando a partir do capítulo "Raciocínio e Aminoácidos".

Um papagaio foi visitar um periquito, e o encontrou deitado de costas, olhos fechados, perninhas para o ar.

- Oi! Pode-se chegar?

O periquito não se moveu e continuou de olhos fechados.

O papagaio insistiu.

- Não me amole, seu chato! Berrou o periquito. - Quero sossego! Saí daí, seu baixo astral! Estou fazendo relaxamento, você não vê?

- Folgadão, hein  -  Tornou o papagaio.

Lúcia Machado de Almeida

Sobre a autora


Nasceu na Fazenda Nova Granja, Município de Santa Luzia, Minas Gerais. Ainda criança, mudou-se para Belo Horizonte, onde fez o curso primário e o secundário no Colégio Santa Maria, de religiosas dominicanas. 

Pertence a uma família de intelectuais, irmã dos escritores Aníbal Machado, Paulo Machado e Carolina Machado, já falecidos; foi casada com o museólogo Antônio Joaquim de Almeida, irmão do poeta Guilherme de Almeida. 

Seu primeiro trabalho literário foi o poema "Desencanto", publicado no Estado de Minas, quando era adolescente. Seu primeiro livro "Estórias do Fundo do Mar" foi publicado alguns anos depois. A partir daí, todas as suas obras têm obtido grande sucesso e seu nome figura com destaque em nossa literatura infanto-juvenil. A autora faleceu aos 95 anos no dia 30 de abril de 2005.

Uma das obras mais aclamadas da autora, lançado entre 1972/1973